Por Saiwala Mic
A saudade espanca, embora reconheça que a distância “não separa, mantém intacta a lareira do amor entre dois apaixonados”. Estou-me nas tintas com a vida que tenho levado, visto que me distanciei, e de que maneiras da minha família. Os meus dois e principais amores depois do amor platónico que só a minha mãe atrevi-me a dar. Os meus amores sabem de quem me refiro (S&M).
Os mesmos que por motivos académicos, e agora profissionais, perseveram colocar me distante dos encantos daquele belo monumento, único e exclusivo, dos incomensuráveis seios e traços faciais, dos inequívocos beijos molhados, dos abraços e das noites de luar, das declarações espontâneas…Reminiscências guardadas no coração.
Esta saudade vem definir de forma clara, que o amor renasce e cresce a cada mensagem, telefonema e a cada grito de pranto excepcional da pequena “M”. A saudade cresce ainda, quando sozinho estiver no nosso majestoso quarto. Imaginas, é o que ele próprio declara. Por isso mesmo, bastante curiosos são os meios de que me sirvo com frequência para obviar a esse inconveniente, o de estares tão distante.
O mesmo se dá, se houvesse de exprimir-me num idioma de vocábulos e fraseados mais longos e de maior pobreza de expressões do que às que normalmente uso. É o embaraço que experimenta o “homem de génio, para quem constitui motivo de impaciência a lentidão da sua pena sempre muito atrasada no lhe acompanhar o amor…”.
Não pretendo usar a saudade para ser tão meticuloso no sentimento afectivo que tenho por vocês, aliás, sós a razão da minha existência…Eu amo-vos e guardo vos no meu coração…por isso, se me permitem, direi que, esta é a saudade do herói platónico.
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