terça-feira, 23 de novembro de 2010

ARROGÂNCIA NOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS

Por Saiwala Mic

Repugnante é quando certas pessoas com aparente domínio sobre a área em que trabalham, têm dúvidas das nossas reais capacidades para execução e assimilação de quaisquer que seja a actividade. Vezes há em que isso acontece apenas para tornar visível a sua insolência de pensar que têm feito muito para o bom funcionamento da instituição onde estes estiverem a laborar, mas que no fundo não passam de marionetes.

Ora, se este comportamento for partilhado por muitos dos nossos dirigentes, até onde podemos medir e avaliar os indicadores de melhoria de prestação de serviços públicos? Me parece que deixamos muito a desejar neste aspecto. Se calhar o debate e os meetings rotineiros resolvessem este pequeno grande problema nas nossas instituições.

O que me abarbata os neurónios é observar não só naqueles boss, mas em muitos daqueles que pensam que por ter alguns anos de trabalho, têm demasiada experiência para selarem os ouvidos com cotonetes servindo-se da famosa cola Fevicol e por conseguinte assumirem um protagonismo sobre os novos ingressos na função pública.
É vergonhoso ver estas coisas acontecerem sob olhar impávido daqueles que deviam estar na vanguarda e que viram projectados nos Curriculas Vitae daqueles medíocres funcionários que se esqueceram completamente que algum dia comprometeram se em trabalhar em equipe…A continuar assim, não sei para onde vamos!

Está fora de cogitação a mudança de atitudes, já que são os mesmos funcionários arrogantes que são os pivôs das acções que os tornam inimigos do Gabinete do Combate a Corrup qualquer coisa. Promovem desmandos e culpabilizam o elo mais fraco, dos novos ingressos, principalmente se estes forem mais esclarecidos mentalmente (com um nível académico acima daqueles).

E aquela do Norte de Moçambique não vos disse nada? Os Sete Milhões foram barbaramente abocanhados pelo ex- responsável que acredito que não esteve sozinho, mas para a tristeza de sua família, a corda rebentou da ligação mais fraca.

Mesmo assim, saúdo o esforço que tem sido desenvolvido pelo Ministério da Função Pública que o servir cada vez melhor o cidadão se pretende uma atitude permanente no seio dos funcionários o que pressupõe a criação de bases motivacionais dos mesmos inclusivamente da melhor integração dos novos graduados na nossa prestigiada função pública com vista a materialização do slogan.

Temos todas ferramentas à disposição, resta-nos apenas atitude, tu e eu podemos mudar esta mentalidade, basta que, aceitemos novas sinergias incluindo as externas de modo a que tragam uma melhoria na abordagem do funcionalismo público actual galardoado de corruptos, petulantes e egoístas de ver triunfar seja colegas de trincheira muito menos de recém graduados.

Digamos todos juntos, BASTA!!! Pessoal, mbora-lá melhorar a corroída imagem do funcionário público que apesar de aferir migalhas ainda pode manter intacta a sua dignidade.

…………………………….…Tisungane Project……………………………..

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Porquê exorcizar Palavras ???


Por Saiwala Mic


Muitas pessoas que pertencem a minha teia de relações sociais me têm feito esta questão: "Porque Exorcizar Palavras"? Fiquei pensando, se calhar o meu primeiro artigo neste blog exorcista fosse avançar, se bem que, sem grande pormenor o itinerário exorcista, tentando evidenciar a sua origem, mas, sem perder de vista o exorcismo de palavras em si, como um fenómeno independente.
Portanto, o exorcismo como tal, segundo Wiliam Peter Blatty[1], nas culturas egípcia, babilónica, assíria e judaica, atribuíam-se certas doenças e calamidades naturais à acção dos demónios. Para afastá-los, recorria-se a algum esconjuro ou exorcismo. A cultura ocidental recebeu essas ideias através da Bíblia e do cristianismo primitivo.
Blatty, diz ainda que, no cristianismo, exorcismo (do grego exorkismós, "acto de fazer jurar", pelo latim exorcismu), é a cerimonia que visa esconjurar os espíritos maus, forçando-os a deixar os corpos possessos ou dominar sua influência sobre pessoas, objectos, situações ou lugares. Quando objectiva a expulsão de demónios, chama-se Exorcismo Solene e deve fazer-se de acordo com fórmulas consagradas, que incluem aspersão de água benta, imposição das mãos, conjurações, sinais da cruz, recitação de orações, salmos, cânticos, etc. Além disso, o ritual católico do exorcismo pode ser executado por sacerdotes somente quando são expressamente autorizados por bispos (Idem).
Neste sentido, o nosso exorcismo de palavras não carece de autorização de bispos para encontrar cenários sobre possessão demoníaca que descrevam o nosso dia-a-dia. Procuramos invocar a segurança delas e de todos aqueles que procuram ler o exorcismodepalvras.blogspot.com, condenando os demónios (tudo quanto for ruim e que apoquente a sociedade moçambicana nas suas variadas artérias) a não ter poderes. Essa segurança pode ser conseguida também com alguns dos vossos comentários, que podemos usa-los para aprisionar e anular os poderes desses demónios.
Assim, endereçamos a todos o convite de participarem (façam comentários) e quiçá sem dar tréguas, provar que é possível através do exorcismo de palavras, apresentar revelações bombásticas sobre a realidade política, económica e social da nossa pérola do Índico. Porém, não quer isto dizer que seja apenas analisado a face ruim desta moeda, mas, de ver vislumbrada toda perspectiva que vise promover ideias edificantes que desemboquem naquilo que alguns ousaram chamar de futuro melhor para os moçambicanos.
Afinal é seguro exorcizar palavras. Divulgue o exorcismodepalavras.blogspot.com. Passe a mensagem e seja um dos nossos embaixadores.



…………………………….Tisungane Project…………………………………………